sexta-feira, 7 de maio de 2010

revista mais brasil

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entrevista com britto j.r
Quais são as dificuldades que você enfrenta como apresentador de "A Fazenda"?

É a primeira vez que faço um reality show e o maior desafio é ter que mostrar duas personalidades. Para o público, sou mais como um animador. Mas quando falo com os participantes tenho que ser mais frio. Parece até falta de educação, mas faz parte do jogo essa frieza. Além disso, não posso passar para eles nenhuma informação do que acontece fora da Fazenda.


Por que você aceitou apresentar o programa?

Estar à frente de um reality show é um desafio para um apresentador moderno, que tem que participar de projetos novos. Apresentar o mesmo programa por 20 ou 30 anos é coisa do passado. Agora é preciso estar sempre evoluindo.

E o lado jornalista, como fica?

Este lado também será utilizado em A Fazenda. É preciso analisar por que escolheram um jornalista como apresentador: é para dar credibilidade. Também temos que extrair, com técnicas de jornalismo, o que está acontecendo na Fazenda. É como fazer uma cobertura jornalística, isenta e sem manipulação.

Qual o maior diferencial de A Fazenda?

Em outros programas, os participantes estão confinados a uma casa com piscina. Em A Fazenda, eles têm atividade o tempo todo, obrigações a cumprir desde às 7h. Não podem ficar parados.

A Fazenda mexeu com a concorrência?

O programa tem esse valor: as outras emissoras se reforçaram. Tenho muito orgulho de fazer um trabalho que ajuda a qualificar a TV.

Como você se preparou para o programa?

A primeira coisa que fiz foi estudar o perfil dos participantes. Depois, tive que entender como o programa iria funcionar. Fiz ensaio da abertura, da primeira prova, da eliminação. Não é só para aprender as regras, mas para entender a dinâmica do programa.

E o seu estilo de apresentar, mudou desde a estreia?

No início, optamos por um estilo um pouco diferente, sem muita animação. Adotei um estilo mais sutil e elegante. Depois, avaliamos que seria melhor eu me soltar um pouco mais. Foi bom, porque me encontrei comigo mesmo.

Você tem um filho de quatro anos. Ele assiste ao programa?

Meu filho está assistindo e adora. Adorou ver o nascimento da ovelha. E me enche de perguntas
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A imagem de menina responsável que pontuou a carreira de Marcela Barrozo foi por água abaixo. Desde a estreia de "Bela, a Feia", trama deGisele Joras, a atriz dá vida à terrível Ludmila - adolescente preconceituosa e que adora uma armação. A mudança não passou despercebida.

"Já vieram falar comigo. Dizem 'como é que pode, você é tão graciosa pessoalmente e vira aquela menina enfezada na TV'", diverte-se a jovem, que está adorando a reação espantada das pessoas. "Acho isso muito bom. É um sinal de que as pessoas estão assistindo e gostando do resultado", defende.

Interpretar uma personagem mau-caráter tem ainda outro ponto positivo, na opinião de Marcela. Dona de uma voz meiga e aparentando bem menos que seus 17 anos, a atriz explica que fazer maldades no ar tem sido catártico. "Estou me divertindo muito, botando para fora tudo de ruim. Mas, no princípio, pensei que ia ser difícil, porque nunca tinha feito nada nesse estilo", reconhece.

Egressa da Globo, em que fez seu primeiro papel na novela "Sabor da Paixão", em 2002, a jovem se aproxima da maioridade trocando de emissora: assinou por três anos, renováveis por mais um, com a Record. Depois de passar por um período de indecisão com relação à carreira de atriz, Marcela é só elogios para a nova empresa. "Fui recebida de braços abertos, com muito carinho. Os profissionais que trabalham lá têm o maior cuidado comigo. Parece uma família, mesmo", derrete-se.
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Em Bela, A Feia, Cíntia (Carla Regina) vai ter uma surpresa daquelas ao saber que uma das pessoas que ela mais despreza, Olga (Angela Leal), é sua mãe.

Em entrevista ao R7, Carla Regina, falou sobre os novos rumos da personagem.

- Por algum motivo, ou por simples maldade, Cíntia já negava Olga. Agora, ela terá que viver não apenas com uma nova mãe, mas com a dúvida de quem é o verdadeiro pai. As relações ficarão mais conflituosas.

Segundo a atriz, a revelação também implicará no seu namoro com Rodrigo (Bruno Ferrari), um dos laços afetivos mais fortes de Cíntia.

- Ela não fazia ideia de que não era filha da Vanda (Denise Del Vecchio) e do Ariosto (Henri Pagnoncelli). O mundo dela está ruindo, e agora é a hora de ela se revelar mais perversa do que nunca. Ela ainda tem o peso de sustentar para Rodrigo uma falsa gravidez, uma mentira terrível.

Se na trama de Gisele Joras o casal vai passar por poucas e boas, o mesmo não acontece nos bastidores das gravações, onde o clima não poderia ser melhor.

- Algumas pessoas duvidavam do Bruno como galã, mas ele é um ótimo ator e muito dedicado ao que faz. Quando entrou na novela nós já tínhamos começado a gravar e ele se empenhou bastante, trabalhou duro. Contracenar com ele é delicioso.

Além da novela, Carla aguarda o início das filmagens de Amores Exilados, de Marcus Simas, e o lançamento do longa-metragem As Doze Estrelas, de Luiz Alberto Pereira.